Grupo Elecnor aprova as demonstrações contábeis de 2022 e melhora o dividendo em 20%

A Assembleia Geral de Acionistas da Elecnor, realizada em 17 de maio, aprovou por ampla maioria as demonstrações contábeis relativas ao exercício de 2022, assim como todos os assuntos incluídos na Ordem do Dia.

Cristóbal González de Aguilar Alonso Urquijo (conselheiro não executivo); Isabel Dutilh Carvajal (conselheira independente) e Emilio Ybarra Aznar (conselheiro independente) foram reeleitos para os mesmos cargos que já ocupavam.

O presidente do Grupo, Jaime Real de Asúa, informou em seu discurso aos acionistas que, “desde 2018, aumentamos o dividendo 37%. O crescimento e a solidez financeira se refletem na remuneração dos acionistas. O dividend yield com o pagamento aprovado hoje é de cerca de 3,5%.”

Segundo Jaime Real de Asúa, “a proposta de dividendo apresentada à Assembleia Geral representa um aumento de quase 20% relativamente à distribuição com base no ano de 2021 e um payout de 36% em relação ao lucro de 2022, em linha com os últimos anos e com a política de atenção ao acionista do Grupo Elecnor. Uma política que promove a remuneração ao acionista todos os anos e com sua distribuição sempre em dinheiro, já é uma fórmula tradicional de nossa empresa e pretendemos mantê-la”.

Após a devida votação dos acionistas, foi aprovada a distribuição de um dividendo total de 0,42312933 euros por ação, dos quais 0,06259868 euros por ação já tinham sido distribuídos no último mês de dezembro. Na próxima quarta-feira, dia 31 de maio, será pago o restante, 0,36053065 euros, como pagamento complementar.

Da mesma forma, os acionistas aprovaram a gestão realizada pelo Conselho de Administração da empresa durante o ano de 2022 e o Relatório Anual de Remunerações dos conselheiros correspondente ao ano anterior.

O Grupo Elecnor encerrou 2022 com um lucro de 102,8 milhões de euros, 19,7% a mais do que no ano anterior. Por outro lado, as vendas foram de 3,613 bilhões de euros em 31 de dezembro de 2022, 15,7% mais do que em 2021. Tanto o mercado nacional (que representa 41% do total) como o internacional (59%) registraram uma melhoria de 4,8% e 24,9%, respectivamente.

O EBITDA foi de 302 milhões, com um aumento de 11,1% em relação ao ano anterior. O resultado do Grupo mostra a evolução positiva do Negócio de Serviços e Projetos, assim como dos Investimentos em Infraestruturas e Renováveis, principais atividades do Grupo e que se complementam e se fortalecem mutuamente.

O Negócio de Investimentos em Infraestruturas e Renováveis, que o Grupo Elecnor desenvolve através de sua filial Enerfín e de sua investida Celeo e das empresas controladas de ambas, fechou 2022 com grandes aumentos em seus principais volumes de negócios. Por exemplo, a Enerfin teve um aumento de 89,1% em seu lucro líquido chegando a 44,1 milhões de euros. Por outro lado, a Celeo contribuiu com 17,2 milhões de euros para o lucro consolidado, +14,3% em relação a 2021.

Durante o exercício de 2022, o Grupo Elecnor conseguiu gerar, através de sua atividade operacional, um fluxo de caixa de 226,9 milhões de euros (vs. 206,2 milhões em 2021) e realizou um esforço de investimento líquido de 128,5 milhões de euros (100 milhões em 2021).

A Dívida Financeira Líquida com recursos (120,8 milhões de euros) se manteve estável em relação ao final do exercício anterior (119,4 milhões), devido principalmente à evolução positiva dos negócios do Grupo em termos de geração de caixa de suas atividades operacionais.

O índice de endividamento no final do ano, calculado como a Dívida Financeira Líquida com recursos dividida pelo EBITDA com recursos, caiu para 0,63x (0,72x no final de 2021 e 0,83 vezes em 2020).

O Grupo Elecnor está ciente do impacto que têm suas ações nas pessoas e no meio onde desenvolve suas atividades. Por isso, seu objetivo é maximizar os impactos positivos e minimizar os negativos na sociedade e no meio ambiente, adotando um comportamento ético e transparente. No caso das pessoas, foi tomada uma série de medidas relevantes:

Jaime Real de Asúa, destacou em seu discurso o compromisso do Grupo com a sustentabilidade através de uma estratégia financeira que: “além de apostarmos no controle decisivo do endividamento, este ano promovemos uma aposta clara no chamado financiamento verde. Graças a esta estratégia financeira, 73% de nosso financiamento corporativo em 2022 foram considerados financiamentos sustentáveis, ou seja, vinculados ao desempenho dos objetivos e indicadores ESG.”

O presidente complementou afirmando: “gostaria de ressaltar que, em junho do ano passado, a iniciativa SBT validou os objetivos de redução das emissões apresentados por nosso Grupo em 2021, ano em que aderiu à referida iniciativa. Objetivos ambiciosos, mas que estamos empenhados em cumprir para continuar alinhados com o Acordo de Paris para limitar o aumento da temperatura global abaixo de 2ºC”.